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Resistência e enfrentamento contra as reformas trabalhista e previdenciária marcam as manifestações do dia 10/11

Segunda, 13 de Novembro de 2017

No dia de mobilização que antecedeu a entrada em vigor da Reforma Trabalhista, as centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais levaram milhares de pessoas à rua em Porto Alegre. Apesar da lei 13.467/2007 já entrar em vigor, os sindicatos garantiram que adotarão uma postura de resistência e enfrentamento contra a nova legislação.
À tarde, as centrais sindicais mostraram unidade no abraço simbólico à Justiça do Trabalho, em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Com faixas, cartazes e bandeiras, trabalhadores de diversas categorias se concentraram na entrada do prédio para manifestar apoio à justiça do trabalho. A desembargadora Beatriz Renck, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, foi para a rua agradecer o apoio do movimento social e dos movimentos sociais à Justiça do Trabalho. A magistrada garantiu que juízes, servidores e advogados que atuam nesta área não abrirão mão de suas prerrogativas constitucionais. Depois do ato no TRT4, já com o reforço dos professores e professoras do Cpers, que tinham terminado a assembleia geral da categoria, os manifestantes seguiram em caminhada até a Esquina Democrática para o ato unificado das centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência e o trabalho escravo, em defesa da Justiça do Trabalho e por nenhum direito a menos. Guiomar Vidor, presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), destacou a importância da construção da unidade da classe trabalhadora com os setores que vivem o mundo do trabalho, como o Judiciário, advogados e a própria OAB que estava presente no ato em frente ao TRT-4. “Esse dia, véspera da entrada em vigor da Lei 13.467, a chamada contrarreforma trabalhista, vai marcar exatamente a unidade da classe trabalhadora em uma luta de resistência contra a publicação dessa reforma. Nós entendemos que ela foi gestada por um governo que não tem legitimidade, com um governo sem legitimidade, isso está comprovado nos dias hoje. É um Congresso corrompido e de costas para a sociedade brasileira. É uma reforma, em sua grande parte, colide com os princípios constitucionais”, disse o sindicalista. Vidor defendeu que os trabalhadores agora devem se articular para que ela não tenha efeitos no campo jurídico, político e das relações de trabalho.

O SEAACOM RS esteve presente participando de todo o  ato de resistência com sua Diretoria.

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